A tarde pesa tanto de azul que tropeça. Eu mergulho meus olhos no rio, xícara de chá, despeço a pele, folhas soltas, e me divorcio de mim, naufrágio presumido. Bebo da luz baça que se estende sobre a cidade e tento esmaecer as cores, olhos embotados de mundo, parar de dizer teu nome no silêncio de onde desertaram todas as palavras. Eu à margem.
Patrícia Antoniette.
Ela, eu deixo que fale por mim.
Tuesday, January 30, 2007
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