Tuesday, December 25, 2007

..ou não
pra você eu digo sim...

shh

shhhhhhh quero tocar seu silêncio

Thursday, December 20, 2007

nada de mais, nada atráves...

não tenho pensado em nada. nem me perguntado nada.
ninguém tem me respondido nada, nem tenho querido nada. não quero penas de alguma alma mesmo que penada, e não é que eu esteja sem sentir calor nem fogo, como o arnaldo antunes numa das músicas dele, mas... nada. não tenho atrasado nada. nem adiantado nada. nem em tempo nada.
não tenho esperado nada. nem anh..nada.

piuí piuí piuí abacaxi

choque choque choque choque por aí...

Wednesday, December 19, 2007

please disturb

melhorei. o que que uma trilha sonora não faz com as pessoas...
e não sou bipolar não, hein!

diluir-me

agora meus dias são de insustentável leveza, sim.
ando de mau humor por não ter um bom motivo pra estar de bom humor. mesmo sabendo que ele não me é necessário...
ou por que meus bons motivos se tornaram não motivos, ou bons motivos pro oposto do meu ex estado de espírito. ou então talvez eu não tivesse um bom motivo mas se precisasse de um eu tinha no meu estoque mas ele sumiu. entende? heh
ando assim, hoje, mal humorada e decepcionada.
e decepcionante também. mas ah, isso não é de hoje..

tava pensando em mudar o título desse post pra 'do not disturb', mas acho que no fundo eu quero que alguém me perturbe. pro bem. o resto que se perturbe sozinho...

Tuesday, December 18, 2007

saudade assim faz roer

saudade ruim de coisas que não voltam. nem vêm.
saudade amarga que nem jiló...
ai que me dera...

Monday, December 17, 2007

Little Jeannie


Oh little Jeannie/you got so much love/ little Jeannie /And you take it where it strike/ and give it to the likes of me/Oh little Jeannie/ she got so much love/ little Jeannie/ So I see you when I can/ you make me all a man can be/ And I want you to be my acrobat/ I want you to be my lover/Oh there were others who would treat you cruel/ And oh little Jeannie/ you were always someone's fool/Little Jeannie/ you got so much time, little Jeannie/Though you've grown beyond your years/ you still retain the fears of youth/Oh little Jeannie/ you got so much time/ little Jeannie/ But you're burning it up so fast/ searching for some lasting truth/ And I want you to be my acrobat/ I want you to be my lover/Oh there were others who would treat you cruel/But oh Jeannie/I will always be your fool/And I want you to be my acrobat/ I want you to be my lover/Oh there were others/ and I've known quite a few/But oh oh Jeannie/ I'm still in love with you/Stepped into my life from a bad dream/ Making the life that I had seem suddenly shiny and new/ Oh Jeannie/ I'm so in love with you/ Stepped into my life from a bad dream..

Sunday, December 16, 2007

em seguida..

eu me deparo com uma escritora moderna que eu adoro, que fala fácil e não fala de almas, corpos, existencialismo ou instintos, e tá ligando mais é pra poder falar do quanto gosta dos cachinhos do último cara que foi na casa dela e de como ela gosta do jeito que ele a toca, e me pergunto:
pra que saber da alma ou do corpo? ou dos dois juntos?
alguma coisa funciona ali e é isso.
se eu conseguisse lidar bem com essa simplicidade das coisas, com esse prato raso que fazem dos sentimentos, eu com certeza me jogaria muito mais. mesmo que desse de cara no prato.
mas não teria um blog.

soul meets body

quando eu fico bêbada eu apóio o manuel bandeira quando ele diz que os corpos se entendem mas as almas não. mas a luz do dia, na clareza da sobriedade, eu quero muito apoiar - e até apóio - a clarice, quando ela diz que as almas se falam mesmo mudas, que elas se entendem e não se gastam por que são infinitas...
tô de ressaca. e agora?

Saturday, December 15, 2007

fera adormecida

eu sinceramente gosto quando meus instintos se acentuam. a pena é quando deixam só resquícios de que se acentuou, latejou, latiu, não mordeu, e adormeceu...
como vou eu, explicar um instinto depois de tê-lo recolhido? por favor, que seus resquícios se apaguem assim que a a madrugada adormecê-lo.

Friday, December 14, 2007

:)

acordei de bom humor, levantei de bom humor, tomei banho de bom humor, tomei café de bom humor, fumei de bom humor, me atrasei de bom humor, fui de bom humor, voltei de bom humor, e aqui, estou, muito bem humorada. obrigada.
meu dia está lindo. e quietinho.
cranberries é sempre minha melhor companhia nesses dias. :)

Thursday, December 13, 2007

quanto pesa a leveza

ontem a noite minha noite de leve fez pesar o papel, minhas páginas do caderno de anotações não tem mais espaço em branco...mas minha cabeça tem.
não a esvaziei. quis enchê-la.

fernando pessoa

para mim, pensar é viver e sentir não é mais que o alimento de pensar.
descreva

Wednesday, December 12, 2007

com açúcar com afeto

Com açúcar, com afeto, fiz seu doce predileto/Pra você parar em casa, qual o quê/Com seu terno mais bonito, você sai, não acredito/Quando diz que não se atrasa/Você diz que é um operário, sai em busca do salário/Pra poder me sustentar, qual o quê/No caminho da oficina, há um bar em cada esquina/Pra você comemorar, sei lá o quê/Sei que alguém vai sentar junto, você vai puxar assunto/Discutindo futebol/E ficar olhando as saias de quem vive pelas praias/Coloridas pelo sol/Vem a noite e mais um copo, sei que alegre ma non troppo/Você vai querer cantar/Na caixinha um novo amigo vai bater um samba antigo/Pra você rememorar/Quando a noite enfim lhe cansa, você vem feito criança/Pra chorar o meu perdão, qual o quê/Diz pra eu não ficar sentida, diz que vai mudar de vida/Pra agradar meu coração/E ao lhe ver assim cansado, maltrapilho e maltratado/Ainda quis me aborrecer, qual o quê/Logo vou esquentar seu prato, dou um beijo em seu retrato/E abro os meus braços pra você/

minha trilha sonora de hoje..na voz da Fernanda Takai

Tuesday, December 11, 2007

tenho sabor

não tenho pesadelos, estoques de pedidos esperando meu carro passar na linha do trem, preces, lista de presentes, um amor platônico, um amor perdido, um amor correspondido, um amor - mas tenho amor. não tenho medo, não tenho pressa, não tenho pretensão, não tenho tristezas, não tenho azia, tenho música e amigos. não tenho razão, insegurança, uma ou mais máscaras, não tenho nada reprimido, nem frio. não tenho insônia, tonturas, decepções, não tenho perguntas, tampouco respostas. tenho cor, não tenho dor, não tenho horas, nem medida. não tenho rima, mas tenho a poesia.
todos são pontos positivos.

são meus dias de leveza. e nada insustentáveis...

Monday, December 10, 2007

perca-se

perdi um som. um amor, um filho, um fósforo, um fio de cabelo, um amigo, um nascer do sol, uma viagem, um pedaço da torrada, uma fita de cabelo, o tesão. perdi uma companhia, uma nova perspectiva, uma aula de geografia, um show do jorge ben, uma corda do violão, uma foto, o último gole de coca, um bilhete, uma noite, o sono, uma estrofe, a cor, um cigarro, uma festa, o avião, uma carta, a fé, a passagem do ônibus, uma jaqueta, vinte reais, um botão, uma flor, a hora, o emprego, um sorriso...

(tô pensando na continuação)

mas ah, não tem uma continuação, né? o que se perde perdido está. não nos encontramos dentro disso mas se encontra tudo isso em nós. até o fósforo. o clarão é sempre nosso..
ou então, ganha-se novos.

Sunday, December 09, 2007

quero escrever sobre perdas
volto já

Friday, December 07, 2007

pra quê serve?

explicar por que não consigo, por que gosto, por que quero, por que sinto, por que posso, por que não, por que vou, por que volto, por que ando, por que vivo, por que morro. será que vou ter que
(me) explicar isso também?

não quero nada disso. hoje não quero saber de mim. nem dos meus seminários sobre mim mesma.

Wednesday, December 05, 2007

corar

não sei o que dizer...
sei que ao colocar palavras na minha boca algo as tirará de mim quando te olhar...

há amor

Hoje tenho instantes cada vez mais eternos. E na eternidade o tempo não corre. Nem eu.

Vou.
Todo o abismo é navegável a barquinhos de papel, dizia Guimarães. E acho que os ganhei...
Perdi muitos amores pra descobrir que amor há em mim e há muito. Há amor em tudo que me enreda..Cambaleio pra saber andar mas ando pra saber tropeçar e dançar em plena imensidão...

As feridas são como o a fragilidade do vidro...Não deixam de vir do fogo...