Tuesday, September 12, 2006

anyway

Passo algumas tardes tentando dizer coisas que não são cabíveis por estar sentindo. Sentir não pode ser cabível a fala quando se está sentindo. Quero dizer, num ímpeto de qualquer sentimento, emoção; a fala é modificada e codificada de acordo com o que se enxerga.E nos falta amplidão. Logo, se ultrapassa a emoção e se deixa de lado as ferramentas de abordagem pra nos fazer enxergar, e desembaçar outros olhos para enxergar a amplidão tão grande que é a vida. E não o que ela é naquele momento.
Derrubaremos pequenas muralhas de padrões e sentimentos, e acordaremos com os olhos nítidos para enxergar o que nos é dado de presente: O que não somos. E sim o que podemos nos tornar. Os caminhos que iremos traçar e mudar. E não os caminhos que foram traçados a nós, ou o que traçamos cegos de nós. A busca é representada na convivência e no que deixamos de vestir olhando para fora. Até nos tornarmos vestidos para nós mesmos. Nus para nós mesmos.



O clarão é encontrado quando se tem necessidade dele. E a necessidade não é só do clarão. E tenho dito.

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