Friday, April 07, 2006

nada nenhum

não sei mais sair da monotonia de pensamentos subjetivos sobre o nada. o nada virou meu sutil objetivo de pensamentos e questionamentos.
partindo do nada para dúvidas sentimentalistas, uma afirmação um tanto quanto interrogativa me persegue: não existe nada em aspectos sentimentalistas, aspectos de relações paralelas com mundos, percepções e objetivos alheios. algo é essencial em tudo isso, no próprio mundo, na própria busca de objetivos, ou até mesmo numa relação com mundos e objetivos alheios.a ausência, a falta, o ódio, qualquer que seje o momento de percepções afetivas, o nada nunca se fará presente.

o nada significa nada. eu sou nada. dentro de mim se fazem presentes sentimentos e conceitos. mas o que tais sentimentos e conceitos significam numa amplidão de ser tão vasta? nada - tudo isso vai passar. se fossem significativos e relevantes na amplidão do ser, seriam contínuos em todo o tempo - nem fragmentos, nem quantidades significativas de coisa qualquer. significam nada. sou um nada. somos um nada. um conjunto de nadas, significando um nada nenhum.

deixei claro que era uma afirmação interrogativa né?

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