Friday, February 02, 2007

085

Eu vejo de uma maneira cômica a maneira que as pessoas têm de observar um interesse. Digo que, tenho visto pessoas próximas se fecharem à uma só maneira de enxergar os interesses de umas pessoas pelas outras. Como se, em cada palavra procurando intimidade ou um passo um pouco mais pra perto, o que há ali fosse além, significasse uma segunda intenção, uma quebra dos limites que na verdade mal existem. Porque não há quem sugira limites sem ser ambas as duas envolvidas. Ou quase envolvidas.
Claro que não me alego uma pessoa casta de segundas intenções, mas alego que isso não é regra para todos que tenho interesse em conhecer - pelo acaso ou se tiver que inventar um acaso.
Mesmo que nos dias atuais nada seja preciso pra se ir pra cama, pra estar junto à uma pessoa, ainda prego a idéia do conhecimento entre ambas antes de qualquer segunda ou terceira intenção. E que mesmo se empenhando pra conhecê-las, isso não precisar significar uma intenção de ficar, namorar, casar, ou simplesmente ter um acaso.
Quero, de certa maneira, não só me defender, mas defender à todos que não tem essa ousadia de ter segundas intenções com qualquer um, defender os convites, as falas procurando intimidade, e os passos um pouco mais pra perto, do julgamento de um interesse além do que a situação favorece. E se a situação não favorece nada, defendo aqueles que se fazem favoráveis por si. E de certa maneira, mas sem brutalidade alguma, contrario com minhas fracas palavras aqueles que vêm e julgam apenas da maneira que vêm.

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