Thursday, January 29, 2009

vim na estrada pra casa pensando, além de que eu queria muito que o moço que vende cocada subisse no onibus, nessa antônimo quase doente que é a são paulo. meu corpo não tem a extensão que a cidade tem e meus passos se esforçaram admiravelmente para atravessar a limitação da preguiça. num anonimato incomum pra quem vive aqui, numa cidade tão perto e colada com tudo e todos como santos, comprei um livro e tomei uma cerveja onde não vendia cerveja, só skol. haha. escrevi num pedaço de guardanapo onde almocei uma meia duzia de frases que retratavam melhor meu espírito do que uma pintura do klimt e lá esqueci. tendo em vista que tenho me achado mais do que me perdido, esqueci meu melhor trecho numa lanchonete da tutoia e fui embora.
ultimamente eu não tenho companhia. faz tempo que não amo nada além do que amo desde que sou o que sou. essas coisas que a gente ama sem nem saber por que ama. essas são a minha companhia nos dias que não tenho a amavél companhia do encanto pelas coisas. eu fico de canto olhando e esperando.

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