parei pra ver fotos recentes, de pessoas do (meu) passado - não vou negar, vi fotos do nosso passado também. nostalgia - que hoje em dia não posso dizer nosso passado. não existe mais nós entre, anh, nós - ficou confuso isso, anh?. que hoje tem outra vida, que há alguns meses atrás estavam do meu lado (quase) todos os dias, me fazendo bem, e hoje fingimos que não nos conhecemos, por opção dos dois lados. parei pra filosofar sobre tudo isso. em como sinto falta de sair e rir, conversar, ou apenas estar. e, olhando fotografias recentes, vendo sua vida ao lado da minha, com caminhos totalmente opostos, passam mil coisas na minha cabeça. mas entre elas nada que conclua que poderiam estar ao meu lado. apenas sinto (muita) falta do que passou - fazendo muito tempo ou não -. e a certeza - ou a quase certeza - de que nada disso vai voltar, é quase a pior sensação que senti ultimamente. afinal, nada passa assim; ou até passa, mas dói ver tais momentos de felicidade cada vez mais longe...se afastando cada vez mais... com outra percepção de convivência, amizades, amores, enfim. pensar na possibilidade de que tudo aquilo não significou nada, dói mais ainda. pra mim significou. muito. por isso sinto falta. mas não quero voltar atrás... na verdade, não sei o que quero disso tudo. desse passado mais passado impossível.
ver que passou, que não existe mais nem fragmentos do que foi, e que não vai voltar. que não está do seu lado, nem um quebrado do que aconteceu; é difícil encarar tudo isso sem me indignar. é difícil olhar pro lado e não ter mais nada...
porém, pensar na possibilidade de dizer 'eu sinto sua falta.' - só por dizer, sem querer retribuição de sentimento, de falta, só por dizer - não me satisfaz, por insegurança de que realmente não haja retribuição. e aí me doiría mais ainda ver fotos, sentir falta, doer a ausência, com a certeza de que não é recíproco.

bem, foram só pensamentos jogados pro alto. foi um impulso. já já apago. ou não.